História
do Movimento de Urantia
tradução
em português por Ana Maria Nascimento Roberto
(tradução
em Espanhol por Ángel Sanchez-Escobar)
Tradução e revisão experimental em Português por
AM.N.R.P.
e-mail: lpneto@zaz.com.br
Tabela de Assuntos
Nota do editor : O seguinte documento foi expressado de forma digital a partir de apontamentos mecanografados que se crê tenham sido escritos pelo Dr. William S. Sadler, para a redação da história do movimento Urantia (1) que, segundo parece, nunca chegou a completar-se ou publicar-se. Não estão firmados, e não há nada neles que indique a dita autoria. Todavia, sensivelmente estavam "para despacho" desde que supostamente os escreveu no começo dos anos 60. Para os que trabalham nas oficinas da Fellowship (2) , que conheceram e trabalharam com o Dr. Sadler quando estava vivo, estes apontamentos são autênticos. Também disponho de uma narração, fechada em 1960 e atribuída à Marian Rowley. A narração não é senão uma versão condensada do que se reproduz abaixo e que contém suas observações sobre os elementos que, em sua "história oficial" pensa omitir o original.
A Irmandade de Urantia, por outro lado, obteve os direitos de publicação desta "história oficial" , na aparência derivada dos apontamentos que se reproduzem abaixo, que contém a seguinte nota introdutória :
"Um grupo de pioneiros de Urantia, com a ajuda de membros da comissão de contato, redigiu esta narração histórica cuja distribuição foi acordada pelo Comitê Diretor da Irmandade de Urantia" – 1960.
Atividades de contato anteriores aos escritos de Urantia
Parecia que, durante estes primeiros anos, nossos amigos invisíveis estavam ocupados analisando rigorosamente a pessoa de contato; em realidade, de maneira geral, estabelecendo o marco para o posterior começo da entrega dos Escritos de Urantia.
Durante estes primeiros anos iniciou-nos em muitos conceitos novos e, para nós, um tanto desconhecidos do universo dos universos e referentes ao homem e à sua vida da terra.
Dentre as numerosas idéias novas sobre cosmologia e filosofia, poderiam se destacar as seguintes:
Nossos amigos sobrenaturais tardaram, portanto, algo mais de duas décadas em estender nosso horizonte cósmico, em engrandecer nossos conceitos teológicos e em expandir nossa visão geral da filosofia.
Nunca nos demos conta de quanto se havia expandido nossos pensamentos religiosos até que começaram a chegar os Escritos. À medida que a revelação avançava, mais plenamente nos dávamos conta de como nos haviam preparado, mediante estes vinte anos de contatos preliminares de instrução prévia, para a enorme modificação de nossas crenças religiosas.
Nossa aprendizagem para o serviço posterior com relação a entrega dos Escritos de Urantia nos foi facilitada pelo fato de que, com exceção dos contatos entre os intermediadores , não houve dois contatos iguais. Raras vezes estas personalidades nos visitaram mais de uma vez. Cada contato era completamente diferente aos que já se haviam dado. E toda esta experiência significou uma importante e abundante instrução, como preparação para a expansão de nossa cosmologia, teologia e filosofia --- sem mencionar a iniciação à novas idéias e conceitos concernentes a um imenso desdobramento de objetivos mais rotineiros.
O limitado estudo realizado da vida e ensinamentos de Jesus, durante estes contatos prévios à revelação poderia ter havido devido ao fato de que os intermediadores tinham certas dúvidas sobre até onde chegava sua autoridade em tais questões, tal como se demostrou depois ao ter-se que passar todo um ano para que ficasse claro o direito destes em relatar a história da expansão (efusão) de Miguel.
Nós, que primeiramente assistimos à esta vigílias noturnas, jamais chegamos a suspeitar que estávamos em contato com algo sobrenatural.
Durante estes primeiros anos, apesar
de toda nossa observação e exame detido, fracassamos totalmente
em nossos esforços por desvendar a técnica de passar as mensagens
à escritura.
Como se deu o começo dos Escritos de Urantia
Cerca de vinte anos atrás, em experiência com os contatos, durante uma dessas vigílias noturnas, um suposto visitante estudantil, falando dormindo, nos disse em resposta à uma de nossas perguntas : "Se souberas com quem estás falando, não farias perguntas tão triviais, senão farias perguntas que suscitariam respostas de extremo valor para a raça humana".
Aquilo foi para nós um forte impacto, igual a uma leve reprimenda, que nos fez considerar a extraordinária experiência ante a qual estávamos nesta distinta maneira. Mais tarde, naquela mesma noite, um dos nossos disse : "Já que nos hão pedido, façamo-lhes perguntas que nenhum ser humano possa responder".
É melhor agora que as coisas parem aqui para poder mudar essa narração para um cenário distinto.
Como começou o Fórum
De caminho à Universidade de Kansas para dar algumas conferências sobre Psicologia Gestalt, escrevi uma carta à meu filho expressando-lhe meu pensamento de que os doutores deveriam manter algum tipo de contato com seus antigos pacientes. Propus que comentasse com sua mãe a possibilidade de nos reunirmos em casa com alguns de nossos velhos amigos, nos domingos à tarde, por uma ou duas horas para, de maneira informal, conversarmos e nos relacionarmos.
Quando regressei à Chicago, um Domingo pela manhã, me encontrei com minha esposa que havia convidado à nossa casa nessa tarde, às 3 horas, um grupo de nossos antigos pacientes. Decidimos levar a cabo estas reuniões da seguinte maneira : em primeiro lugar falaríamos sobre saúde, como o tratamento dos resfriados comuns ou a causa e cura da ansiedade que, logo, logo, atrás de uma xícara de chá, se estudaria de maneira informal com perguntas e respostas.
À medida que passava o tempo,
as reuniões se fizeram mais cosmopolitas, com a assistência de
homens e mulheres de carreira --- doutores, advogados, dentistas, pastores da
igreja, professores --- junto com gente de toda condição --- agricultores,
donas de casa, secretárias, operários e trabalhadores.
Iniciação do Forum aos contatos
Em pouco tempo pediram-me que desse uma série de palestras sobre "higiene mental" ou ‘fenômenos psíquicos" . Ao início da primeira palestra, disse : "Com apenas duas exceções, todos os fenômenos psíquicos que tenho investigado são fraudes conscientes ou inconscientes. Alguns eram fraudes intencionais, outros resultaram ser casos raros nos quais o executante era vítima dos enganos de seu próprio subconsciente".
Não havia dito nada mais quando uma pessoa do grupo interviu dizendo : "Doutor, seria interessante que nos contasse algo mais dos contatos para que possamos encontrar explicação".
Pedi à Dra. Lena, que pegasse algumas notas tomadas num "contato" recente e elas foram lidas ao grupo.
Compreende-se que até aquele momento não existia nenhum tipo de discreção em relação à este caso. Os Escritos de Urantia ainda não haviam começado a aparecer.
Foi mais ou menos neste momento que se começou a chamar "Fórum" ao grupo que aos domingos à tarde se reuniam em nossa casa.
O grupo demostrou um interesse tão grande neste caso que nunca logrei dar nenhuma das palestras programadas sobre a saúde.
Foi durante estes estudos informais, de semana em semana, que se propôs que relizássemos perguntas de maior importância,as quais terminaram em informações valiosas para toda a humanidade.
Começam as perguntas do Fórum
Contamos tudo ao Fórum e o convidamos a somar conosco na preparação das perguntas que trataram da orígem do cosmos, da Deidade, da criação, assim como de outros temas que sobrepassaram em muito o conhecimento atual da humanidade.
No Domingo seguinte foram trazidas centenas de perguntas. Separamo-las, descartando as repetidas, e as classificávamos de uma forma geral. Pouco depois aparecia como resposta à estas perguntas o Primeiro Escrito de Urantia. Desde o princípio até o fim, quando apareciam os Escritos, as perguntas desapareciam.
Este foi o procedimento seguido durante os muitos anos de recepção dos Escritos de Urantia. Se não havia perguntas, não havia escritos.
O Forum se converte em grupo fechado
Neste momento, de alguma maneira, o Fórum nos foi retirado. Deram-nos instruções para que formássemos um "grupo fechado" , requerendo a todos os membros que firmassem um juramento de discreção ao comentar os escritos e tudo o que se referisse a estes, somente com as pessoas que fossem membros do Fórum.
Expediram-se carnês de membros e contabilizou-se trinta membros fundadores. Esta organização se constituiu em setembro de 1925. Dezessete destes membros ainda vivem.
As pessoas encarregadas de recolher as perguntas e de comparar o texto mecanografado com o original manuscrito ficaram conhecidas como "Comissão de Contato". Deste ponto em diante só os membros da Comissão de Contato ocupavam-se dos "contatos" e recebiam as comunicações escritas através da pessoa de contato.
De quando em quando, depois de ser entrevistado pela junta diretiva e firmar o mesmo juramento que os primeiros membros fundadores haviam firmado, admitiam-se novos membros no Fórum. Tal juramento dizia :
"Reconhecemos nosso juramento de discreção, renovando nossa promessa de não comentar a Revelação de Urantia, nem tema algum relacionado a esta com ninguém, exceto com os membros ativos do Fórum, nem tomar notas de tal matéria quando se leia ou estude nas reuniões gerais, nem fazer cópias ou anotações ao que se leia, de maneira pessoal".
A última assembléia de repercussão do Fórum teve lugar em 31 de maio de 1942. Durante seus dezessete anos de existência, desde sua formalização, chegou a ter 486 membros.
Durante o período de recepção dos Escritos de Urantia, até 300 pessoas diferentes participaram da confecção destas perguntas de tanta repercussão. Com poucas exceções, todos os Escritos de Urantia se deram em resposta à esta perguntas.
Os primeiros Escritos de Urantia
O primeiros grupo de escritos ascendeu a 57. Recebemos então uma comunicação indicando-nos que, posto que podíamos realizar muitas perguntas, e mais inteligentes, os agentes encarregados da supervisão e as personalidades responsáveis pela transmissão dos 57 Escritos se dedicariam a ampliar a revelação e a expandir os Escritos de acordo com novas perguntas.
Este era o plano : levaríamos
um Escrito nos domingos à tarde; no domingo seguinte seriam entregues
as novas perguntas. Uma vez mais, se separaria estas, classificaria, etc. Este
plano de ação se estendeu durante vários anos e culminou
com a entrega dos 196 Escritos tal qual se encontram no "The Urantia Book"
(Nota do tradutor : traduzido ao Espanhol com "El Livro de Urantia")
Nota do tradutor para o Português : Traduzido para o Português como
"O Livro de Urantia".
A recepção dos Escritos completos
De certa maneira, houve uma terceira entrega. Depois de receber-se estes 196 Escritos, foi-nos dito que a "Comissão de Revelação" compareceria para que examinássemos de novo os Escritos e para que fizéssemos perguntas relativas ao "clareamento de conceitos" e à "supressão de ambiguidades". Este plano de ação mais uma vez se estendeu por vários anos. Durante este período nos foi trazida muito pouca informação nova. Somente se fizeram trocas de pouca importância nos Escritos. Acrescentou-se algo, suprimiu-se algo, porém houve pouca revisão ou ampliação do texto.
O que acaba de ser relatado refere-se mais em particular às partes I, II e III do "The Urantia Book". A parte IV, os Escritos sobre Jesus, originaram-se de forma algo diferente. Estes foram aportados por uma comissão de intermediadores e se completaram um ano mais tarde que os outros escritos. As três primeiras partes se completaram e nos foi certificada em 1934 D.C.. Os escritos sobre Jesus nos foram entregues até 1935.
O atraso na recepção dos Escritos sobre Jesus
O atraso de um ano na recepção dos Escritos sobre Jesus --- Parte IV de "The Urantia Book" --- pode ser explicado assim : os intermediadores estavam algo inquietos com relação à sua pendente situação nos tribunais do universo --- Gabriel contra Lúcifer --- e duvidavam completar seu projeto até que se lhes garantisse sua plena autoridade para relatar a história da vida de Jesus na terra.
Depois de alguns anos de espera, recebeu-se um mandato de Uversa indicando aos intermediadores que podiam prosseguir com seu projeto de revelar a história da vida e os ensinamentos de Miguel, e não somente se lhes assegurou que não haviam cometido "desacato" aos tribunais de Uversa, como também lhes era dado o mandato de realizar este serviço e advertiam a qualquer pessoa relacionada com isto que se abstivesse de interferir, ou de dificultar de alguma maneira o cumprimento de tal empresa.
E esta é a explicação do porquê de os Escritos sobre Jesus aparecerem um ano depois de haver-se completado os outros Escritos.
Razão para o silêncio com respeito aos detalhes das orígens de "The Urantia Book"
Dentre as várias razões dadas quando se nos foi requerido que não comentássemos detalhes de nossa experiência pessoal em relação com a orígem de "The Urantia Book" poder-se ia detacar estas duas :
Se qualquer um de nós dissesse ao outro que em realidade sabe sobre a técnica e o método empregados durante todos os anos de obtenção desta revelação, não satisfaria a nada : há muitos fios soltos.
Estavam empenhados em que as futuras gerações recebessem o Livro completamente livre de toda conexão com algum mortal --- não queriam nenhum São Pedro, São Paulo, Lutero, Calvino ou Wesley. O Livro nem sequer leva a marca da imprensa que o imprimiu.
Recorda : poderías apreciar um bom poema mesmo se não conhecesses seu autor. Da mesma maneira, podeis desfrutar de uma sinfonia mesmo se desconhecêsseis seu compositor.
Como recebemos os Escritos de Urantia
Praticamente tudo o que se sabe ou pode dizer-se das orígens dos Escritos de Urantia encontra-se, aqui e ali, no "The Urantia Book". Na contrapágina pode-se encontrar uma lista de tais referências.
Vejamos brevemente estas citações :
A tarefa dos Membros da Comissão de Contato
Durante estes primeiros anos, os membros da Comissão de Contato receberam muitas comunicações e instruções por escrito. Quase todas as mensagens tinham notas ao pé da última página, que dizia : "Para ser queimada no mais tardar na publicação dos Escritos de Urantia". Este era o plano de nossos amigos invisíveis para impedir a aparição de uns "trechos apócrifos de Urantia" posteriores à publicação de "The Urantia Book".
Tudo isto nos resultava alentador porque nos dava a segurança de que os Escritos de Urantia seriam alguma vez publicados. Aquilo mantinha nossas esperanças durante tão largos anos de espera.
O fato de que nunca se tenha feito previsões para substituir aos membros da Comissão de Contato ante sua perda por incapacidade ou falecimento também nos alentava em nossa crença de que o Livro seria publicado durante a vida de alguns de nós.
Os comissionados eram custódios do manuscrito de Urantia e guardavam a cópia em papel carbono da transcrição mecanografada em uma câmara à prova de fogo. Também eram os responsáveis por supervisionar todos os pormenores relacionados com a publicação do Livro, proteção dos direitos internacionais de reprodução, etc.
Recomendou-se-nos que nos abstivéssemos
de comentar a identidade da pessoa de contato e, depois da publicação
do Livro, nunca fazer alusões se o "sujeito" estava vivo ou
falecido.
Os setenta
Em 1939, alguns de nós chegaram à conclusão de que era o momento de formar uma turma para nos dedicarmos à um estudo mais sério e metódico dos Escritos de Urantia. O projeto foi apresentado ao Fórum, chegando a 70 as pessoas que desejavam tomar parte deste grupo de estudo. Durante vários anos se fazia referência a esta turma como "Os setenta". Dois ou três anos antes da formação dos Setenta havia existido um grupo não oficialmente constituido que se reunia às quartas-feiras à noite.
O grupo dos Setenta levou a cabo um estudo metódico dos Escritos de Urantia, desde 13 de abril de 1939 até o verão de 1956, e seria o precursor da "Escola da Irmandade Urantia".
Durante estes anos inscreveram-se em Os Setenta, 107 alunos.
Os Setenta levaram a cabo estudos,
realizações de teses e métodos de ensino durante 17 anos.
Durante este período, o Serafim de Progresso adscrito ao governo planetário
sobrenatural de Urantia deu aos Setenta oito comunicações escritas.
O mandato de Publicação
Por fim, concedeu-se permissão para publicar os Escritos de Urantia. A introdução a este mandato dizia :
"Consideramos "The Urantia Book" como um rasgo distintivo da evolução progressiva da sociedade humana. Não guarda relação com o impressionante episódio da revolução dos tempos, embora sua aparição pareça coincidir cronologicamente como despertar de tal revolução da sociedade humana. O Livro pertence à uma era imediatamente posterior à conclusão da presente luta ideológica. Esse será o dia em que os homens estarão dispostos a buscar a verdade e a retidão. Quando houver passado o caos da confusão atual, será mais facilmente possível formular a harmonia da ordem de uma era nova e melhor nas relações humanas. E é para esta melhor ordem de coisas na terra que o Livro está disposto".
"Porém a publicação deste livro não foi proposta para esta (possível) data algo remota. Tem-se facilitado uma publicação prematura que esteve disponível para treino de guias e instrutores. Também se necessiata de sua presença para atrair a atenção de pessoas com meios que possam prover fundos para a tradução a outros idiomas".
Ao receber estas instruções, a Comissão de Contato empreendeu a tarefa de publicar "The Urantia Book" e planejar sua distribuição.
Os escritos foram publicados tal como haviam sido recebidos. Os membros da Comissão de Contato não tinham autoridade para revisar o texto. Nosso trabalho limitou-se à "ortografia, maiúsculas e pontuação".
Antes de seu falecimento em 1939,
a Dra. Lena K. Sadler havia reunido um fundo de publicação de
vinte mil dólares, que se usou para a tipografia e preparação
de placas para a publicação do Livro.
A Fundação Urantia
Foram estas placas de "The Urantia Book" que serviram de base para a formação da Fundação Urantia. Esta fundação, constituida sob as leis de Illinois, formalizou-se em 11 de janeiro de 1950. Os primeiros membros do Conselho de Administração foram :
William M. Hales, presidente; William S. Sadler Jr. , vice-presidente; Emma L. Christensen, secretária; Wilfred C. Kellogg, tesoureiro; Edith Cook, secretária adjunta.
Supoe-se que um dos membros endinheirados do Fórum desejava contribuir com a quantia de US$ 50.000 para a publicação do livro. Deram-se instruções para evitar aquilo, pois nos disseram que era melhor dar a todas as partes interessadas a oportunidade de contribuir com fundos para a publicação.
Portanto, foi solicitado 50.000 dólares para cobrir os gastos da impressão de dez mil exemplares. A resposta foi imediata, contribuindo-se com uma soma superior a quarenta e nove mil dólares. A primeira contribuição que chegou às oficinas da Fundação foi de mil dólares de Sir Hurbert Wilkins, o explorador do ártico já falecido.
Publicou-se o livro sob os direitos internacionais de reprodução em 12 de outubro de 1955.
A irmandade Urantia
Resultou inevitável surgisse algum tipo de organização fraternal a partir dos ensinos de "The Urantia Book". Todas as pesoas que mostraram interesse constataram que os ensinos de Urantia contrastavam com o sectarismo dos crentes cristãos. Ficava claro que o propósito da Revelação de Urantia não era fundar uma igreja nova.
Portanto, em 25 de janeiro de 1955, um grupo de pessoas que acreditavam nos ensinamentos do Livro, e que estavam interessadas em sua divulgação, reuniram-se em Chicago para formalizar a Irmandade Urantia, uma organização voluntária e fraternal dos crentes de Urantia. Foram 36 os membros fundadores da Irmandade Urantia.
Aprovou-se os estatutos e regulamento, e desde esta data tem-se constituido muitas sociedades por todo os Estados Unidos.
O objetivo geral da Irmandade se recolhe bem no Preâmbulo dos estatutos :
Preâmbulo
"Posto que estamos profundamente
convictos de que o consolo, a felicidade e o bem-estar do homem se engrandecerão
com a criação de uma organização dedicada aos objetivos
que se citam à continuação, e que se levarão a cabo
mediante a mútua ajuda e associação de um conjunto de pessoas
trabalhando juntas para uma causa comum, pela presente nos unimos como associados
e fraternidade voluntária sob o nome de Irmandade Urantia, e pela presente
aprovamos e estabelecemos os estatutos da Irmandade Urantia".
Apêndice I
Como obtivemos "The Urantia Book"
Recentemente, um grupo de pastores da igreja do norte de Indiana, dedicados ao estudo de "The Urantia Book" passou o dia conosco e, durante a noite, o Dr. Sadler conduziu um estudo sobre "Como obtivemos The Urantia Book".
O seguinte foi o fundamental da dita exposição :
Vários membros deste grupo participantes nos "contatos" que precederam a aparição dos escritos de Urantia haviam tido uma considerável experiência na investigação de fenômenos psíquicos. Este grupo chegou pronto à conclusão de que o fenômeno relacionado com a pessoa de contato vinculada aos Escritos de Urantia não era de nenhuma maneira similar às bem conhecidas manifestações psíquicas tais como hipnotismo, a escrita automática, a clarividência, os transes, a mediunidade espiritista, a telepatia ou a dupla personalidade.
Deve ficar bem claro que os sucessos acontecidos em relação aos Escritos de Urantia não estão de nenhuma maneira vinculados ao que se denomina espiritismo, com suas sessões de supostas comunicações com os espíritos de seres humanos falecidos.
Un Servicio de La Hermandad de El Libro de Urantia